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Origem emocional das doenças – Parte 1 - Bruno Rodrigues


Que fique bem claro que não estou incentivando ninguém a parar de tomar remédio, pelo contrário, são importantes e necessários se prescritos por um médico. O que quero deixar claro com este primeiro texto é que nossas doenças não possuem uma origem apenas física.



O ramo da ciência que estuda este fenômeno é a psicossomática. Quando falamos em uma doença é interessante que se olhe ela como um todo, algo bem complexo. Um câncer por exemplo, é necessário ao analisar sua origem levar em conta fatores ambientais, fatores hereditários (genética), estilo de vida da pessoa, exposição a fatores de risco e emoções (um dos fatores mais importantes e dos mais esquecido)s. O sistema límbico é o responsável pelas nossas emoções, quem faz a ligação delas com o corpo. Esta parte é mais complexa e sugiro a pesquisa sobre o sistema límbico. Quero deixar este texto da forma mais simples possível, nas outras partes vou aprofundando.



Sendo assim, toda doença tem também um fundo emocional e como esta é minha área darei atenção especial a este aspecto.



É muito importante que se trate também a causa emocional da doença, caso contrário ela irá aparecer toda vez que for ativada. Por exemplo, uma famosa doença que mesmo o senso comum sabe que tem origem emocional é a gastrite, alguns até chamam de gastrite nervosa. A pessoa pode tomar remédio a vida inteira para tratar a gastrite, mas se ela não ir na causa, não irá se curar, e qual a causa? Seu nervosismo. Toda vez que a pessoa fica ervosa, ativa em seu corpo este comando e o sistema límbico transfere este nervosismo para o corpo em forma de gastrite.



Assim como a gastrite toda doença tem um correspondente emocional. Algo que temos a aprender com ela, algo que estamos fazendo, sentindo, que a desenvolve. Outro exemplo clássico, são de mulheres que “engolem” desaforo ao longo de anos e anos de casamento, aceitam tudo o que os maridos fazem quietas e com o passar do tempo desenvolvem nódulos, cistos, algumas fazem cirurgias, retiram esses cistos e eles retornam. E porque retornam? Porque continuam a “engolir” os desaforos. Se elas mudassem essa postura por dentro provavelmente estes cistos desapareceriam.



O texto está ficando longo e quando isso acontece algumas pessoas reclamam, talvez preguiça de lerem muito, ou por ser muita informação de uma só vez, pois bem, vou encerrando esta primeira parte dando outro exemplo, agora envolvendo homens.



Um dos problemas que mais amedronta um homem é a impotência sexual. Que a disfunção erétil apareça com a idade avançada é até esperado, outra coisa é quando aparece ainda na juventude, entre trinta, quarenta anos. Em alguns casos esses homens procuram especialistas, fazem exames e no final descobrem que não tem nada físico e a origem desta impotência é emocional.



Do ponto de vista emocional, por trás da impotência sempre existe o medo da própria masculinidade e da própria agressividade. Homens que no fundo (e isso é inconsciente) tem medo de machucarem uma mulher (machucar no sentido emocional e físico), homens que tiveram como modelo um homem que batia em outra mulher ou que a traia acabam querendo ser tão diferente do modelo (do pai por exemplo) que acabam se bloqueando internamente gerando essa impotência. Fisicamente ele não tem nada, existe a vontade de se relacionar com outras mulheres, mas esse medo o bloqueia. Pode tomar remédio, que não vai curar, vai tratar o efeito, permitir a ereção por determinado tempo mas não vai atuar na causa.



É comum acontecer também com homens que foram criados pelas mãe e irmãs, ou pela avó, e não tiveram a figura do pai ou uma figura masculina por perto. E qual seria a causa neste exemplo? Seria o medo da própria masculinidade, da própria força, da agressividade. Tive alguns pacientes que chegaram ao consultório com esse problema, relataram a disfunção erétil e contaram que nos exames não aparecia nenhum problema. Conforme esses homens foram se trabalhando na terapia, foram tendo contato com sua energia masculina, foram desenvolvendo o lado bom da agressividade, da força, o problema com a impotência foi desaparecendo. Parece fácil? Mas não é, é preciso força e coragem para olhar para dentro.



De preferência homens que sofrem com impotência deveriam buscar se relacionar melhor com questões de poder, realização de esforços e agressividade, assim irão reaprender a lidar com o medo que possuíam.



Seja qual doença você tiver se pergunte o que ela está querendo lhe ensinar.



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Sua saúde está em suas mãos. Tomar remédios e fazer cirurgia é importante, o mais difícil é olhar para dentro, lidar com “nossos monstros” interiores e transformá-los!



Suas emoções interferem totalmente em sua saúde, pense nisso!

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Bruno Rodrigues

Editor e escritor no site Outros Lados. Um dia tive uma banda e já quis ser jogador de futebol. Nunca ganhei um campeonato de videogame, mas sigo tentando. Apaixonado por livros, pelo cheiro e pelo conteúdo. E-books também são legais mas... não mais. Já escrevi livros, nunca tentei publicar. Mas publico estes textos e espero possas gostar. E se não gostar é só trocar de site! :)
















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